segunda-feira, 28 de maio de 2012

A marca da "cidade mãe" é o autoritarismo!

Por Paula Vielmo

Como já escrevi em textos anteriores, relatando a violência com que o (des)governo "Cidade Mãe" tem recebido quem se opõe ou quem se manifesta, depois do que aconteceu na noite de 25 de maio de 2012, tenho plena convicção de que é um (des)governo cuja marca não é apenas a cor rosa, mas sobretudo o autoritarismo! Uma marca que ressurge de tempos históricos do período da ditadura e que envergonha quem defende e luta pela liberdade de expressão, de opinião, de manifestação, de posição.

Na noite de 25/05, véspera do aniversário de 121 de emancipação política de Barreiras, na reinauguração do Centro Educacional Sagrado Coração de Jesus, deveria ter acontecido uma manifestação pacífica, mas não foi o que aconteceu.

Um grupo pequeno, formado majoritariamente por estudantes e punks engajad@s de Barreiras foram reprimid@s e impedid@s de entrar e participar da inauguração por estarem "vestidos" com roupas que ameaçam o padrão social; por portarem uma faixa que dizia "Não venda seu voto! Vote contra a corrupção" e um panfleto que denunciava a manipulação de uma professora ao induzir os estudantes a participarem de uma atividade política partidária do governo em troca de 2 pontos.

A falta de diálogo chegou ao extremo, quando um manifestante foi agredido FISICAMENTE pelo mesmo agressor que agrediu a mim e outras 4 pessoas na inauguração do Hospital da Mulher. Não se esquece o rosto de quem lhe faz mal e o rosto dele foi identificado rapidamente: BALDEZ!

Paralelo ao absurdo de impedir a entrada de pessoas identificadas dentro de uma unidade escolar pública municipal, deparamo-nos com o despreparo da Guarda Municipal ao lidar com o manifesto, bem como a PM. Eles não agiram com calma e com cautela, e além de impedir a livre manifestação, ainda boicotaram a gravação do que acontecia ao apagarem as luzes da entrada da escola (reparem no vídeo).

Diante dessa contínua truculência, causa revolta ainda o fato de a tal professora da escola, apoiada em erros educacionais gravíssimos, utilizar-se do fato de estar dentro de sala de aula com adolescentes em formação, para manipular de modo sórdido a formação desses adolescentes. A aprendizagem não deve ser avaliada a partir da presença em eventos de partidos ou similares, mas sim pelos critérios que indiquem conhecimentos significativos em determinada área do conhecimento.

Deixo registrado a minha indignação, revolta e certeza de que estamos nos fortalecendo na luta, enquanto esse (des)governo desesperado cava a própria cova.


ASSISTA O IMPERDÍVEL VÍDEO DO MANIFESTO:



Um comentário:

  1. Gostei dos textos!

    Adicionei à minha lista de leituras!

    Sucesso à autora!

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